Mostra Ecos de 1922 – Modernismo no Cinema Brasileiro estreia no Cine CCBB com retrospectiva cinematográfica 

Mostra Ecos de 1922 – Modernismo no Cinema Brasileiro estreia no Cine CCBB com retrospectiva cinematográfica 

abril 18, 2022 Off Por admin

Com cerca de 50 filmes, entre longas, médias e cur- tas-metragens, evento, que acontece entre 19 de abril e 8 de maio, discute a influência do centenário da Semana de Arte Moderna

Debates, palestra e sessões com música ao vivo também contemplam programação

A mostra Ecos de 1922 – Modernismo no Cinema Brasileiro chega ao Cen- tro Cultural Banco do Brasil Brasília para provocar o presente e projetar no- vos futuros – a retrospectiva já passou pelas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Com patrocínio do Banco do Brasil e incentivo da Lei Rouanet, a maior retrospectiva cinematográfica já feita sobre o tema, em cartaz até o dia 8 de maio, conta com filmes raros em 35mm e 16mm, e aborda o cen- tenário da Semana de Arte Moderna de forma atual, trazendo um pensa- mento crítico sobre seu legado na cultura e, especialmente, no cinema bra- sileiro.

 A mostra está em cartaz no Cine CCBB, espaço dedicado à sétima arte no CCBB Brasília, que recebe, anualmente, mostras de filmes nacionais e in- ternacionais com grandes nomes do cinema como Scorsese, Spike Lee, Tarantino, Robert De Niro, Tim Burton, irmãos Lumière, entre outros. O es- paço também recebe festivais nacionais como o Anima Mundi, Festival As- sim Vivemos e o Cinema Urbana. O Banco do Brasil incentiva a cultura no país desde 1989, com a criação do Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, e ao longo de mais de 20 anos, o CCBB Brasília promove pro- jetos nas áreas de artes plásticas e cênicas, música, cinema, ideias e arte- educação, com programação de qualidade, diversa e plural. Recebemos centenas de milhares de visitantes anualmente e figuramos entre as insti- tuições culturais mais visitadas do país e um dos principais aparelhos cultu- rais do Brasil e do mundo.

Ecos de 1922 traz, aproximadamente, 50 filmes, entre longas, médias e curtas-metragens, num vasto recorte geográfico, temporal e conceitual, que vai de 1922 a 2021, de Roraima ao Paraná. Com curadoria de Aïcha Barat, Diogo Cavour e Feiga Fiszon, as obras escolhidas são atravessadas pelo pensamento dos intelectuais paulistas, como Oswald de Andrade e Mário de Andrade, mas também pensadores e artistas indígenas contemporâne- os, como Jaider Esbell e Denilson Baniwa.

“O cinema modernista propriamente dito não existe. Não há um cinema contemporâneo a 1922 feito nos moldes modernistas ou que se reivindique como tal. Talvez o maior impasse de uma mostra de cinema que aborda os ecos de 1922 seja justamente que não houve modernismo per se no cine- ma. Longe de querer fechar um recorte numa única abordagem do tema, mas o mais importante é que a mostra chega para lançar questionamentos, abrir frentes, disparar provocações”, explica a curadora Aïcha Barat.

 Entre os debates presenciais, está “Modernismo e Cinema Marginal”, no dia 23 de abril, às 18h15. O papo, que será mediado por Glênis Cardoso, conta com João Lanari, professor de cinema da Faculdade de Comunica- ção da Universidade de Brasília (UnB), e Lila Foster, pesquisadora, curado- ra e preservacionista audiovisual. No dia 06 de maio, às 18h, o espaço também recebe o debate “Modernismo e Cinema Novo”, com os professo- res Pablo Gonçalo e Erika Bauer – a mediação é do curador Diogo Cavour.

Já a programação online, que pode ser assistida no YouTube da Lúdica Produções, começa no dia 25 de abril, às 19h, com a palestra “Modernismo e os primórdios do cinema brasileiro 1898-1933″, ministrada por Hernani Heffner, professor, pesquisador e conservador-chefe da Cinemateca do MAM-RJ. No dia 2 de maio, às 19h, é a vez de um papo virtual sobre “Mo- dernismo e cinema brasileiro entre os anos 1930 e 1950”, com o pesquisa- dor e professor Luís Alberto Rocha Melo e o crítico e professor Pedro Hen- rique Ferreira, com mediação de Laura Batitucci.

Clássicos em 35mm e cópias raras

Serão exibidos em película 35mm clássicos do cinema brasileiro, como cur- tas da série Brasilianas, de Humberto Mauro (1945–1956), Limite (Mário Peixoto, 1931) em duas sessões com acompanhamento musical ao vivo de Serge Frasunkiewicz, nos dias 01 de maio, às 17h45, e 08 de maio, às 19h, Terra em transe (Glauber Rocha, 1967), Como era gostoso meu francês (Nelson Pereira dos Santos, 1971), Ladrões de cinema (Fernando Coni Campos, 1977), e Tudo é Brasil (Rogério Sganzerla, 1997). Já em 16mm, alguns destaques são Iracema, uma transa amazônica (Jorge Bodanzky e Orlando Senna, 1974) e Mato eles? (Sergio Bianchi, 1983).

 Filmes raros, em cópias digitais especiais, também merecem destaque, como é o caso dos longas Orgia ou O homem que deu cria (João Silvério Trevisan,1970), Mangue-bangue, (Neville de Almeida, 1971), A$$untina das Amérikas (Luiz Rosemberg, 1976) e Um filme 100% brazileiro (José Sette, 1985). É também o caso dos curtas O ataque das araras (Jairo Fer- reira,1969), Bárbaro e nosso – Imagens para Oswald de Andrade (Márcio Souza, 1969), Herói póstumo da província (Rudá de Andrade, 1973), Alma no olho (Zózimo Bulbul, 1974), Há terra! (Ana Vaz, 2016) e Apiyemiyekî? (Ana Vaz, 2019).

“Podemos reconhecer esses ecos cinematográficos em diversas adapta- ções literárias e em cinebiografias de artistas modernistas, mas acima de tudo há uma ligação conceitual e uma vontade de experimentar novas for- mas, de romper com a tradição conservadora e colonial, de achar outras chaves para pensar o Brasil”, afirma o curador Diogo Cavour.

Ecos de 1922 conta ainda com uma seleção de filmes “oswaldianos” de Rogério Sganzerla e de Júlio Bressane, como Sem essa, Aranha (Rogério Sganzerla, 1978), Tabu (Júlio Bressane, 1982), Miramar (Júlio Bressane, 1997) e Tudo é Brasil (Rogério Sganzerla, 1997), além dos curtas Quem seria o feliz conviva de Isadora Duncan? (Júlio Bressane,1992), Uma noite com Oswald (Inácio Zatz e Ricardo Dias, 1992) e Perigo negro (Rogério Sganzerla,1992) – baseado no únic roteiro de filme realizado por Oswald de Andrade e filmado apenas em 1992 por Sganzerla.

Figura central na relação entre o modernismo e o cinema brasileiro, Joa- quim Pedro de Andrade também terá destaque especial na mostra. Além da exibição dos longas Macunaíma (1969) e O homem do pau-brasil (1980), e dos curtas O mestre de Apipucos (1959) e O poeta do Castelo (1959) – fil- mes dedicados à obra e às ideias de Mário de Andrade, Oswald de Andra-

 de, Gilberto Freyre e Manuel Bandeira, respectivamente, há ainda a exibi- ção do média-metragem O Aleijadinho (1978). Vale ressaltar que todos os seus filmes foram restaurados recentemente e que a Ecos contará com có- pias 35mm realizadas após restauro.

Filmes contemporâneos sob vieses indígena, negro e periférico

A mostra também apresenta uma seleção de filmes contemporâneos que abordam temáticas anunciadas pela produção modernista a partir de outros vieses: indígena, negro e periférico. Entre os filmes que integram a pro- gramação, estão: Branco sai, preto fica (Adirley Queirós, 2012), Grin (Isael Maxakali Rolney Freitas e Sueli Maxakali, 2016), Travessia (Safira Moreira, 2017), Por onde anda Makunaíma? (Rodrigo Séllos, 2020) e Nũhũ Yãg Mũ Yõg Hãm: essa terra é nossa! (Carolina Canguçu, Isael Maxakali, Roberto Romero e Sueli Maxakali, 2020). A programação também apresenta uma seleção de “filmes de Internet”, seleção feita pelo crítico Juliano Gomes e que pode ser vista no YouTube da Lúdica Produções.

Seguindo o fluxo de desenhar novos futuros e atualizar o pensamento críti- co a partir das construções culturais vivenciadas pós 1922, a identidade vi- sual da mostra é baseada na obra Ficções coloniais (ou finjam que não es- tou aqui), do artista indígena Denilson Baniwa. Concebida em 2021, essa série de colagens pode ser vista em sua integralidade nas páginas do catá- logo-livro da mostra, acompanhada também de um texto do autor. Com esta obra, Baniwa ensaia um direito de resposta ao imaginário indígena for- jado por fotógrafos e cineastas brancos ao longo da história.

“De 1922 para cá, ao longo destes 100 anos, a Semana de Arte Moderna foi se estabelecendo no nosso imaginário como o ponto de virada e reno- vação das artes e do pensamento brasileiro. Mais do que o legado direto

 deixado pelos intelectuais e artistas ligados à Semana, a mostra Ecos de 1922 pretende sondar as mínimas e as máximas reverberações da atitude modernista naquele que talvez seja o maior símbolo da modernidade: o cinema. De que formas nós, brasileiros do século XXI, plurais e diversos como somos, deglutimos nossa apetitosa produção audiovisual?”, comple- menta a curadora Feiga Fiszon.

Catálogo-livro reúne textos inéditos, debates e releituras críticas

O catálogo-livro da Ecos conta com textos inéditos de Ruy Gardnier, Lor- raine Mendes, Marília Rothier, Aline Leal, Tainá Cavalieri, Mateus Sanches e Juliano Gomes, além de textos já publicados de Jaider Esbell, Denilson Baniwa, Paulo Antonio Paranaguá, Pedro Duarte, Julierme Morais, Glauber Rocha e Paulo Emílio Salles Gomes. Ele traz, ainda, os Manifestos Moder- nistas de Oswald de Andrade, um texto de Mário de Andrade sobre o mo- vimento e uma seleção de poemas, artes e propagandas publicadas nas revistas modernistas dos anos 20 (Klaxon e Antropofagia).

“Tivemos a preocupação de unir pesquisadores, iniciantes e consagrados, com textos de caráter mais experimental e de intervenção. Ao longo do ca- tálogo, além da pluralidade de visões e posições diante do modernismo, optamos por uma variedade de formas que, além dos textos corridos, in- cluem poemas, ensaio visual e obras artísticas”, explica Gabriel Martins da Silva, um dos organizadores do catálogo.

Para adquirir um exemplar, consultar o site do CCBB Brasília. A versão on- line estará disponível gratuitamente para download em no site do CCBB bb.com.br/cultura.

PROGRAMAÇÃO DE CINEMA:

 19 de abril (terça-feira) 
 

17h45: Como era gostoso o meu francês | Nelson Pereira dos Santos | 1971 | 16 anos | 1h24min | Digital

19h45: Deus e o diabo na terra do sol | Glauber Rocha | 1964 | 12 anos | 2h | Digital

20 de abril (quarta-feira) 
 

15h45: Branco sai, preto fica | Adirley Queirós | 2014 | 12 anos | 1h33min | Digital 

18h: O ataque das araras | Jairo Ferreira | 1975 | 12 anos | 11min | Digital + Iracema: uma transa amazônica | Jorge Bodanzky e Orlando Senna |

1974 | 16 anos | 1h20min | 16mm 
 

20h10: Bye bye Brasil | Cacá Diegues | 1980 | 16 anos | 1h40min | Digital 21 de abril (quinta-feira) 

16h: Não vim no mundo para ser pedra | Fabio Rodrigues Filho | 2021 | Livre | 26min | Digital + Chico Antônio, o herói com caráter | Eduardo Escorel | 1983 | Livre | 40min | Digital + O Aleijadinho | Joaquim Pedro de

Andrade | 1978 | 10 anos | 24min | 35mm 
 

18h: Tudo é Brasil | Rogério Sganzerla | 1997 | Livre | 1h22min | Digital 
 

20h: Tarsila: 50 anos de pintura | Fernando Coni Campos | 1969 | Livre | 8min | 35mm + Viagem ao fim do mundo | Fernando Coni Campos | 1968 | 12 anos | 1h30min | Digital

22 de abril (sexta-feira) 

15h30: Herói póstumo da província | Rudá de Andrade | Livre | 1973 |

 15min | Digital + Miramar | Júlio Bressane | 1997 | 16 anos | 1h22min | Digital 

18h: República do Mangue | Julia Chacur, Mateus Sanches Duarte e Priscila Serejo | 2020 | 10 anos | 8min | Digital + Mangue-bangue | Neville

D’Almeida | 1971 | 18 anos | 1h20min | Digital 
 

20h: O homem do pau-brasil | Joaquim Pedro de Andrade | 1980 | 16 anos | 1h52min | 35mm

23 de abril (sábado) 
 

14h: O mandarim | Júlio Bressane | 1995 | 16 anos | 1h30min | Digital 
 

16h: Sem essa, Aranha | Rogério Sganzerla | 1978 | 16 anos | 1h42min | Digital

18h15: Debate 1 – Modernismo e Cinema Marginal

Com João Lanai e Lila Foster. Mediação Glênis Cardoso.

João Lanari é professor de cinema da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) desde os anos 1980. Diplomata, residiu em Tóquio por três anos e publicou, após seu retorno, o livro Cinema japonês (2016). Colabora em periódicos como Correio Braziliense e a revista Devi- res. É realizador e produtor de mais de 15 filmes.

Lila Foster é pesquisadora, curadora e preservacionista audiovisual. Como curadora, atuou nos festivais Curta 8 – Festival Internacional de Cinema Super 8 de Curitiba, (S8) Mostra de Cinema Periférico (A Coruña, Espanha), Goiânia Mostra Curtas, Festival Internacional de Cinema Ambi- ental, Mostra de Cinema de Tiradentes e da Mostra de Cinema de Ouro Preto.

20h20: Um filme 100% brazileiro | José Sette | 1985 | 16 anos | 1h23min | Digital

 24 de abril (domingo) 
 

14h: Brasilianas n.o 2: canções populares – “Azulão” e “O pinhal” | Humberto Mauro | 1948 | Livre | 7min | 35mm + Brasilianas n.o 4: enge- nhos e usinas | Humberto Mauro | 1955 | Livre | 8min | 35mm + Brasilia- nas n.o 1: canções populares – “Chuá… chuá…” e “A casinha peque- nina” | Humberto Mauro | 1945 | Livre | 7min | 35mm + Cinema é maresia | Diogo Cavour | 2008 | Livre | 15min | Digital + O poeta do Castelo | Joa- quim Pedro de Andrade | 1959 | Livre | 12min | 35mm + O mestre de Api- pucos | Joaquim Pedro de Andrade | 1959 | Livre | 8min | 35mm + O Alei-

jadinho | Joaquim Pedro de Andrade | 1978 | 10 anos | 24min | 35mm 
 

16h: Não vim no mundo para ser pedra | Fabio Rodrigues Filho | 2021 | Livre | 26min | Digital + Chico Antônio, o herói com caráter | Eduardo

Escorel | 1983 | Livre | 40min | Digital 
 

18h: Macunaíma | Joaquim Pedro de Andrade | 1969 | 16 anos | 1h50 min | 35mm 

20h25: Por onde anda Makunaíma?” | Rodrigo Séllos | 2020 | 12 anos | 1h24min | Digital

25 de abril (segunda-feira)

19h: Palestra online – “Modernismo e os primórdios do cinema brasi-

leiro 1898-1933”. Com Hernani Heffner.

Hernani Heffner é pesquisador, professor e curador. Começou sua carreira profissional em 1986 na Cinédia, realizando levantamento de fontes e da- dos para as edições da companhia. Ingressou na Cinemateca do MAM-RJ, em 1996, passando pela Curadoria de Documentação e Pesquisa e assu- mindo, em 1999, o cargo de Conservador-Chefe do Arquivo de Filmes. Le- cionou em diversas universidades do país, como a Universidade Federal

 Fluminense, a Fundação Getúlio Vargas, a Fundação de Artes do Paraná e a Puc-Rio. Heffner escreveu mais de 100 verbetes para a Enciclopédia do Cinema Brasileiro, assim como dezenas de artigos e textos para catálo- gos, revistas e livros.

26 de abril (terça-feira) 
 

15h45: Travessia | Safira Moreira | 2017 | 5min | Digital + Alma no olho | Zózimo Bulbul | 1974 | 10 anos | 11min | Digital + Há terra! | Ana Vaz | 2016 | Livre | 12min | Digital + Grin | Isael Maxakali, Roney Freitas e Sueli

Maxakali | 2016 | Livre | 40min | Digital 
 

17h30: Perigo negro | Rogério Sganzerla | 1992 | 16 anos | 28min | Digital + Quem seria o feliz conviva de Isadora Duncan? | Júlio Bressane | 1992 | 16 anos | 28min | Digital + Uma noite com Oswald | Inácio Zatz e

Ricardo Dias | 1992 | 16 anos | 29min | Digital
 

19h30: Tarsila: 50 anos de pintura | Fernando Coni Campos | 1969 | Li- vre | 8min | 35mm + Ladrões de cinema | Fernando Coni Campos | 1977 | 14 anos | 2h7min | 35mm

27 de abril (quarta-feira) 
 

16h: Nũhũ yãg mũ yõg hãm: essa terra é nossa! | Carolina Canguçu, Isael Maxakali, Roberto Romero e Sueli Maxakali | 2020 | 12 anos | 1h10-

min | Digital 

18h: Apiyemiyekî? | Ana Vaz | 2019 | 12 anos | 29min | Digital + Mato

eles? | Sergio Bianchi | 1983 | Livre | 40min | 16mm 
 

20h: Deus e o diabo na terra do sol | Glauber Rocha | 1964 | 12 anos | 2h | Digital

 28 de abril (quinta-feira) 
 

15h15: No paiz1 das Amazonas* | Silvino Santos | 1922 | Livre | 2h23m | Digital 

18h: Carmen Miranda: bananas is my business | Helena Solberg | 1995 | Livre | 1h31min | 35mm 

20h: Eh Pagu, eh! | Ivo Branco | 1985 | Livre | 15min | 35mm + Eterna-

mente Pagu | Norma Bengell | 1988 | 14 anos | 1h40min | 35mm 
 

29 de abril (sexta-feira) 
 

16h: A$suntina das Amérikas | Luiz Rosemberg Filho | 1976 | 16 anos | 1h30min | Digital 

18h: Sem essa, Aranha | Rogério Sganzerla | 1978 | 16 anos | 1h42min | Digital 

20h15: Orgia ou O homem que deu cria | João Silvério Trevisan | 1970 | 16 anos | 1h32min | Digital

30 de abril (sábado) 
 

13h30: Bárbaro e nosso – Imagens para Oswald de Andrade | Márcio Souza | 1969 | 11min | Digital + Miramar | Júlio Bressane | 1997 | 16 anos |

1h22min | Digital 
 

15h45: Perigo negro | Rogério Sganzerla | 1992 | 16 anos | 28min | Digital + Quem seria o feliz conviva de Isadora Duncan? | Júlio Bressane | 1992 | 16 anos | 28min | Digital + Uma noite com Oswald | Inácio Zatz e

Ricardo Dias | 1992 | 16 anos | 29min | 35mm 
 

 17h45: O homem do pau-brasil | Joaquim Pedro de Andrade | 1980 | 18 anos | 1h52min | 35mm 

20h10: Herói póstumo da província | Rudá de Andrade | Livre | 1973 |

15min | Digital + Tabu | Júlio Bressane | 1982 | 16 anos | 1h25min | Digital 
 

01 de maio (domingo) 

13h: Sessão com acessibilidade: “Por onde anda

Makunaíma?” (2020), de Rodrigo Séllos, com legendagem descritiva, ja-

nela de libras e audiodescrição. 
 

15h: Terra em transe | Glauber Rocha | 1967 | 14 anos | 1h55min | 35mm 
 

17h45: Limite | Mario Peixoto | 1931 | Livre | 1h20min | 35mm – Sessão – Sessão especial com música ao vivo de Serge Frasunkiewicz

20h15: Branco sai, preto fica | Adirley Queirós | 2014 | 12 anos | 1h33min | Digital

02 de maio (segunda-feira)

19h: Debate online – Modernismo e cinema brasileiro entre os anos

1930 e 1950. Com Luís Alberto Rocha Melo e Pedro Henrique Ferreira. Mediação Laura Batitucci. 

Luís Alberto Rocha Melo é cineasta e professor do Bacharelado em Cinema e Audiovisual, do PPG em Artes, Cultura e Linguagens e do Inter- national Master in Cinema Studies, no IAD/UFJF. Mestre e doutor em Co- municação pela UFF. Atualmente desenvolve a pesquisa Historiografia Au- diovisual do Cinema no Brasil, financiada pelo CNPq e pela Fapemig, atra- vés do grupo de pesquisa Historiografia Audiovisual, do qual é líder. Traba- lha com história e historiografia do cinema brasileiro; direção cinematográ- fica; processos de criação e produção no cinema independente. É um dos autores do livro em dois volumes Nova História do cinema brasileiro, orga- nizado por Sheila Schvarzman e Fernão Ramos (SESC: 2018) e coorgani- zador, juntamente com Alessandra Brum e Sérgio Puccini, de Cinema em

 Juiz de Fora (UFJF: 2017). É autor de diversos capítulos de livros e artigos publicados no Brasil e no exterior.

Pedro Ferreira é crítico, curador, professor e realizador. Professor na Co- municação Social da PUC-Rio e doutorando no PPGCINE da UFF, foi críti- co da Revista Cinética entre 2011 e 2022, realizou a curadoria de diversas mostras e retrospectivas na Caixa Cultural, Centro Cultural Banco do Bra- sil e Instituto Goethe e dirigiu os curtas-metragens ‘Anotações em Novem- bro’, ‘Walter’, ‘Solombra’, e ‘Quando o Vento Bate ao Sul’. Atualmente, ro- teiriza e dirige as séries /Lost+Found (Canal Curta – Episódios ‘José Ma- nuel Costa’ e ‘Johan Prijs’) e Seis Propostas para Um Mundo Possível (Ci- neBrasilTV – 6 episódios).

03 de maio (terça-feira) 
 

16h30: Travessia | Safira Moreira | 2017 | 5min | Digital + Alma no olho | Zózimo Bulbul | 1974 | 10 anos | 11min | Digital + Há terra! | Ana Vaz | 2016 | Livre | 12min | Digital + Grin | Isael Maxakali, Roney Freitas e Sueli

Maxakali | 2016 | Livre | 40min | Digital 
 

18h30: Nũhũ yãg mũ yõg hãm: essa terra é nossa! | Carolina Canguçu, Isael Maxakali, Roberto Romero e Sueli Maxakali | 2020 | 12 anos | 1h10-

min | Digital
 

20h30: Apiyemiyekî? | Ana Vaz | 2019 | 12 anos | 29min | Digital + Mato eles? | Sergio Bianchi | 1983 | Livre | 40min | 16mm

04 de maio (quarta-feira) 
 

16h: Tabu | Júlio Bressane | 1982 | 16 anos | 1h25min | Digital 
 

18h: O ataque das araras | Jairo Ferreira | 1975 | 12 anos | 11min | Digital + Iracema: uma transa amazônica | Jorge Bodanzky e Orlando Senna |

1974 | 16 anos | 1h20min | 16mm 
 

 20h15: O mandarim | Júlio Bressane | 1995 | 16 anos | 1h30min | Digital
 05 de maio (quinta-feira) 

16h: A$suntina das Amérikas | Luiz Rosemberg Filho | 1976 | 16 anos | 1h30min | Digital 

18h: República do Mangue | Julia Chacur, Mateus Sanches Duarte e Priscila Serejo | 2020 | 10 anos | 8min | Digital + Mangue-bangue | Neville

D’ Almeida | 1971 | 18 anos | 1h20min | Digital 
 

20h: Bárbaro e nosso – Imagens para Oswald de Andrade | Márcio Souza | 1969 | 11min | Digital + Viagem ao fim do mundo | Fernando Coni Campos | 1968 | 12 anos | 1h30min | Digital

06 de maio (sexta-feira) 
 

16h: Carmen Miranda: bananas is my business | Helena Solberg | 1995 | Livre | 1h31min | 35mm

18h: Debate 2 – Modernismo e Cinema Novo

Com Pablo Gonçalo e Erika Bauer. Mediação Diogo Cavour.

Pablo Gonçalo é professor adjunto II da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) e leciona no Departamento de Audiovisual e Publicidade. Sua atuação docente abarca as áreas de Roteiro, Teoria, Estética e História do Cinema. Possui doutorado pelo programa de pós- graduação da Escola de Comunicação da UFRJ e realizou seu “sanduí- che” em parceria com o Institüt für Theaterwissenschaften da Freie Univer- sität Berlin, com bolsa do Deutscher Akademischer Austauschdienst, DAAD. Sua pesquisa de doutorado aborda as relações intermidiáticas en- tre literatura, teatro e cinema, a partir das obras produzidas pelos roteiris- tas de cinema.

 Erika Bauer possui graduação em Cinema e Televisão pela Escola Supe- rior de Cinema e Televisão de Munique (1994), é professora e coordenado- ra de departamento do Curso de Comunicação Organizacional da Univer- sidade de Brasília, onde trabalha com Roteiro, Realização Audiovisual, além de História do Cinema. É mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação – FAC/UnB. Possui experiência na área de Artes, com ênfase em Cinema. É organizadora e curadora do Festival Universitário de Cinema de Brasília, participou de mostras de cinema e foi curadora em di- versos festivais, como Festival de Tiradentes, Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, Goiânia Mostra Curtas, Festival Internacional de Cine- ma de Brasilia e Lobo – Fest: Festival Internacional de Filmes. Foi analista de projetos do Ministério da Cultura, Eletrobras, Caixa Cultural, Centro Cultura Banco do Brasil, Filme Minas e Prêmio Prefeitura de São Paulo. Como cineasta já realizou diversos filmes, entre eles o documentário Dom Helder Câmara, o Santo Rebelde (2004) e seu último documentário, Flor do Moinho (2017).

20h: Macunaíma | Joaquim Pedro de Andrade | 1969 | 16 anos | 1h50 min | 35mm

07 de maio (sábado) 
 

14h: Brasilianas n.o 2: canções populares – “Azulão” e “O pinhal” | Humberto Mauro | 1948 | Livre | 7min | 35mm + Brasilianas n.o 4: enge- nhos e usinas | Humberto Mauro | 1955 | Livre | 8min | 35mm + Brasilia- nas n.o 1: canções populares – “Chuá… chuá…” e “A casinha peque- nina” | Humberto Mauro | 1945 | Livre | 7min | 35mm + Cinema é maresia | Diogo Cavour | 2008 | Livre | 15min | Digital + O mestre de Apipucos | Joaquim Pedro de Andrade | 1959 | Livre | 8min | 35mm + O poeta do

Castelo | Joaquim Pedro de Andrade | 1959 | Livre | 12min | 35mm 
 

15h30: Como era gostoso o meu francês | Nelson Pereira dos Santos |

1971 | 16 anos | 1h24min | Digital 
 

 17h30: Terra em transe | Glauber Rocha | 1967 | 14 anos | 1h55min |

35mm 
 

20h: Tudo é Brasil | Rogério Sganzerla | 1997 | Livre | 1h22min | Digital 
 

08 de maio (domingo) 
 

14h: Bye bye Brasil | Cacá Diegues | 1980 | 16 anos | 1h40min | Digital 
 

16h15: Ladrões de cinema | Fernando Coni Campos | 1977 | 14 anos | 2h7min | 35mm 

19h: Limite | Mario Peixoto | 1931 | Livre | 1h20min | 35mm – Sessão es- pecial com música ao vivo de Serge Frasunkiewicz

SERVIÇO

Ecos de 1922 – Modernismo no Cinema Brasileiro

Local: Cine CCBB

Asa sul Trecho 2 – Brasília, DF, 70200-002

Data: 19 de abril a 8 de maio

Entrada: Gratuita de terça à sexta-feira e R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia) aos finais de semana

Classificação indicativa: (ver programação).

Informações e programação completa em: www.bb.com.br/cultura Atividades on-line: www.youtube.com/ludicaproducoesaudiovisuais

Mais informações em:

bb.com.br/cultura

Livro-catálogo
 https://bityli.com/kNkEt